domingo, 14 de dezembro de 2008

Metal Christmas

1. We Wish You A Merry Xmas (Jeff Scott Soto / Bruce Kulick / Bob Kulick/ Chris Wyse / Ray Luzier)
2. Run Rudolph Run (Lemmy / Billy F. Gibbons / Dave Grohl)
3. Santa Claus is Coming to Town (Alice Cooper / John 5 / Billy Sheehan / Vinny Appice)
4. God Rest Ye Merry Gentlemen (Ronnie James Dio / Tony Iommi / Rudy Sarzo / Simon Wright)
5. Little Drummer Boy (Dug Pinnick / George Lynch / Billy Sheehan / Simon Phillips
6. Santa Claus Is Back In Town (Tim "Ripper" Owens / Steve Morse / Juan Garcia / Marco Mendoza / Vinny Appice)
7. Happy Xmas (War Is Over) (Tommy Shaw / Steve Lukather / Marco Mendoza / Kenny Aronoff)
8. Grandma Got Ran Over By A Reindeer (Stephen Pearcy / Billy Sheehan / Greg Bissonette)
9. Rocking Round the Xmas Tree (Joe Lynn Turner / Bruce Kulick / Rudy Sarzo / Simon Wright)
10. Silent Night (Chuck Billy / Scott Ian / Jon Donais / Chris Wyse / John Tempesta / Geoff Tate)
11. Silver Bells (Jeff Scott Soto / Carlos Cavazo / James Lomenzo / Ray Luzier)11. Deck the Halls (Oni Logan / Craig Goldy / Tony Franklin / John Tempesta)
12. We Wish You A Merry Xmas (Mark Slaughter /Doug Aldrich / Chris Wyse / Ray Luzier)



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Austrian Death Machine: A Very Brutal Christmas EP

Eles estão de volta num especial de Natal. Eu fico imaginando: quem gastaria dinheiro comprando esse bagulho original? Uma coisa é fato: isso é engraçado pra caralho!
Tracklist:
1. Jingle Bells
2. Get to the Choppa (essa música está no disco Brutal Total)
3. Hell Bent for Leather (Judas Priest Cover)

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sábado, 13 de dezembro de 2008

Hudson Cadorini

Mais uma prova de que o trabalho de um músico não o define. Apesar de ter tocado na dupla Edson e Hudson por muitos anos, Cadorini sempre foi um grande fã de rock e metal. Sua maior influência? Eddie Van Halen.
Nesse trabalho solo, o guitarrista nos mostra o que sabe fazer: velocidade, técnica, melodia e muito peso. Dentre as 12 músicas do disco, 9 são instrumentais nos moldes de Steve Vai e cia, onde as 6 cordas se destacam. As faixas cantadas são em português, mas não deixam de ser bem hard rock.
Um trabalho de muito bom gosto e que certamente surpreendeu os mais radicais fãs de música pesada. Apesar disso, vi muitos comentários preconceituosos sobre esse disco, todos de pessoas que nem sequer o ouviram. Uma pena, pois Hudson Cadorini é muito talentoso. Espero que ele se anime e grave outros álbuns.
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domingo, 30 de novembro de 2008

New Vintage

Muitas bandas buscam influências nas décadas anteriores, e fazem um som bem calcado no blues, metal e hard rock old school. Depois do White Stripes e do Wolfmother, o novo destaque é o Airbourne.
Banda australiana com forte influência de AC/DC e Motorhead, me lembrou muito a sonoridade do Nashville Pussy, principalmente o estilo dos vocais. Os integrantes são jovens, na casa dos 20 anos, e já estão lotando shows em seu país natal, além de tocar em vários festivais ao redor do mundo e serem elogiados pelas bandas que os influenciaram (o próprio Lemmy, do Motorhead, afirmou gostar do Airbourne).
Não tem nada de novo, inovador ou diferente aqui. Somente um rock'n roll honesto e bem legal de ouvir. Bom pra aqueles dias que não estivermos com paciência para ouvir coisas complexas e com solos de 27 minutos (Pink Floyd, por exemplo).
Nesse exato momento estou ouvindo a antepenúltima faixa do primeiro álbum da banda. E é esse disco que compartilho com vocês agora.


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sábado, 29 de novembro de 2008

Aproveitando a onda folk do post anterior, compartilho com vocês um disco que descobri essa semana. Retirado do blog "1001 Albums You Must Hear Before You Die Project":

Banda: Pentangle

Álbum> Basket Of Light

Origem: Inglaterra
Produtor: Shel Talmy
Formação Principal no Disco: Bert Jansch - John Renbourn - Terry Cox - Jacqui McShee - Danny Thompson

Estilo: Folk Rock
Relacionados: Bert Jansch; Bert and John; Blackmore's Night
Melhor Posição na Billboard: Não encontrado
Opinião do leitor: O disco mais bonito, belo, esplêndido e fabuloso de folk até o momento na lista. Só essa frase já definiria o que pensei desse disco, mas não ajudaria em nada a formar uma idéia sobre o álbum. Mas como explicar a combinação única do banjo de Jansch, a cítara de Renbourn, a percussão de Terry Cox, o baixo de Danny Thompson e a voz angelical de McShee regendo essa mini-orquestra? Basket of Light é como uma cesta de presentes, uma dádiva antecipada de natal (pois o disco foi lançado na Inglaterra em outubro de 69). Mesmo que o álbum comece de forma jazzística em Light Flight, logo aparecem os traços folk na própria canção, que foi tema de seriado da BBC (o que ajudou o disco a ser um dos mais vendidos na sua época). A voz incrível de Bert Jansch, que já havia aparecido antes na lista, surge agora acompanhando algumas canções deste disco fantástico, como as lindas Hunting Song e House Carpenter. Mas a grandiloquência de sua voz vai mesmo pra espetacular Springtime Promises, que nada deve a sua carreira solo. Sally Go Round The Roses, a canção preferida da maioria dos fãs e da crítica, é mais uma vertente explorada no álbum. A única parte estranha é sem dúvida a gregoriana Lyke Wake Dirge, mas que não compromete. Merecia muito mais atenção do resto do planeta, sem dúvida.

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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

The Parlor Mob

Hard Rock + Folk + Violão + Meia Lua Moendo

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Conceito #3

O Iced Earth foi uma das primeiras bandas que eu me tornei grande fã. Por causa duas mp3 que meu irmão baixou por acaso, comprei, em 2002, o álbum triplo Alive in Athens, onde temos uma performance desgraçada da banda, que soa ainda mais pesado ao vivo. Dentre o repertório, incuem-se todos os álbuns até então gravados, com uma ênfase maior para "Night of the Stormrider" e "The Dark Saga". E é desse último que irei falar.
O disco gira em torno da história de Spawn, o Soldado do Inferno (sim, aquele dos quadrinhos e do filme). Al Simmons, agente da CIA, é assassinado em uma armadilha feita por seu próprio chefe. Morto, Simmons vai para o inferno, e lá recebe uma proposta do demônio Malebólgia para liderar o exército do inferno. Ele acaba aceitando para poder voltar à Terra e rever sua esposa, que acabou se envolvendo com o melhor amigo de Al. Frustrado, ele se rebela contra o próprio inferno, deixando de seguir as ordens de Malebólgia. A partir daí, demônios e anjos passam a caçar o Soldado
Foi um tema até inusitado para um disco de heavy metal. Mas funcionou muito bem. As letras, junto com o instrumental certas horas pesado, certas horas atmosférico e acústico, deu vida a um clássico absoluto da música pesada. Jon Schaffer, guitarrista, fundador e líder da banda, é reponsável por praticamente tudo nas composições. Mas temos que dar crédito a toda a banda, que se mostra extremamente competente no que faz, em especial o vocalista Matt Barlow, que na minha opinião é um dos melhores vocalistas da história. Tanto é que, ao entrar na banda e gravar o 3º álbum do Iced Earth, ele deu vida nova ao grupo e fez com que esses norte-americanos ganhassem renome mundial. Ao sair da banda em 2002, foi substituído por Tim "Ripper" Owens, vocalista que outrora entrou no lugar de Rob Halford no Judas Priest. Apesar de ter um vocal espetacular, a sonoridade do Iced Earth não foi mais a mesma. Porém, depois de dois álbuns com Ripper nos vocais, Matt retorna à banda e gravam um novo disco, que é a segunda parte do conceitual Something Wicked, gravado com Ripper.
Metade dos discos do Iced Earth giram em torno de algum conceito, mas sem dúvida foi The Dark Saga que consagrou de uma vez por todas a banda.
A capa do disco foi desenhada pelo próprio Todd McFarlane, criador do Spawn.

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domingo, 23 de novembro de 2008

In-A-Gadda-Da-Vida

Em determinado episódio dos Simpsons, a família vai à igreja e Bart resolve trocar os hinos de louvor por uma música do Iron Butterfly, In The Garden Of Eden (In-A-Gadda-Da-Vida). Vejam o que acontece:


Muito tempo depois de assistir esse episódio, resolvi procurar algo dessa banda, e fiquei surpreso. É aquele típico rock da transição dos anos 60 para os anos 70, com melodias muito boas.
O nome "Iron Butterfly" demonstra a antítese entre a sonoridade leve e pesada que a banda mistura.



sábado, 22 de novembro de 2008

Bike Hero

Fã de Guitar Hero + biclicleta + muito tempo de sobra = ISSO

Tive que assistir 2 vezes pra acreditar. Um dos melhores vídeos que já vi!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Led Zeppelin sairá em turnê sem Robert Plant e com outro nome

Após a recusa do vocalista Robert Plantde sair em turnê com Jimmy Page, John Paul Jones e Jason Bonham, os remanescentes do grupo Led Zeppelindecidiram cair na estrada sem Plant e usarão um nome diferente para a banda.

Segundo o site ContactMusic, um porta-voz do trio admitiu que o nome do emblemático grupo não será usado. "O que quer que seja não é Led Zeppelin. Não sem o envolvimento de Robert Plant", explica.

O grupo decidiu sair em turnê em 2009 e ultimamente tem feito testes com diversos vocalistas. Robert Plant decidiu não participar do projeto com seus antigos companheiros de banda e alegou preferir dar continuidade em sua parceria musical com a cantora Alison Krauss.

Fonte: CifraClub

domingo, 16 de novembro de 2008

O Maestro do Cinema

Danny Elfman ficou conhecido pela banda Oingo Boingo, mas desde 1980 se dedica à composição de músicas para filmes e seriados. Só pra citar alguns trabalhos do homem:
  • Missão Impossível
  • Sommersby: o Retorno de um Estranho
  • o tema dos Simpsons
  • Desperate Housewives
  • Homens de Preto
  • Contos da Cripta
  • The Flash (série de 1990)
  • Pequenos Espiões
  • Hulk
  • Homem-Aranha 1, 2 e 3
  • Hellboy 2
  • O Reino
  • O Procurado

Mas o grande destaque é que Danny Elfman se tornou, digamos, o compositor oficial de Tim Burton. Alguns muitos exemplos:

  • Pee-Wee
  • Beetlejuice (Os Fantasmas se Divertem)
  • Batman
  • Batman: O Retorno
  • O Estranho Mundo de Jack (onde ele também fez a voz de Jack e cantou)
  • Edward Mãos de Tesoura
  • Marte Ataca
  • A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
  • Planeta dos Macacos (versão de 2001)
  • Peixe Grande

É um currículo respeitável, sem dúvida.

Para ver todos os trabalhos do cara, clique aqui.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

The sound remains the same

Expulsos do Shaaman, os irmãos Hugo e Luis Mariutti (guitarra e baixo) e Andre Matos (vocal) montaram uma nova banda, levando o nome do vocalista. No ano passado, lançaram o primeiro trabalho, "Time to be Free", que resolvi pegar pra ouvir esta semana. E foi exatamente o que eu esperava: os vocais de Andre continuam únicos e poderosos, os irmãos dominando as cordas de forma competente, músicas bem arranjadas e o metal mais melódico do que nunca. E é esse último tópico o grande problema.
Eu esperava um disco mais Heavy e menos melódico, que foi o que o Shaaman fez no primeiro disco (quando ainda eram o Shaman, com um "A"). O grande destaque era a guitarra, que tinha um peso tremendo, e a cozinha dava ainda mais peso e velocidade às composições. O teclado, violinos e tudo mais ainda estavam lá, mas de maneira que não ofuscavam os outros instrumentos.
A grande questão é que os caras ganharam fama e conquistaram seus fãs com o metal melódico do Angra. O disco solo está ainda mais melódico, com muita orquestra e aquela bateria e baixo "cavalgados". Sinceramente, esse estilo já deu o que tinha que dar. Dá nojo ver tantas bandas soando absurdamente iguais, sem propostas novas, sem uma identidade sólida. Se não fosse pelos vocais de André, seria impossível dizer que "Time to be Free" é um trabalho solo do vocalista, pois soa exatamente igual às outras bandas do estilo.
Seria um grande favor à humanidade que novas bandas de metal melódico parassem de surgir, e que a maioria das já existentes simplesmente sumissem do mapa.

Death Magnetic

Finalmente saiu O DISCO do Metallica. Após 22 anos da morte de Cliff Burton, a banda mudou bastante seu estilo, mas ainda conseguiram soar originais. Ademais, vamos ao novo álbum.

Já ouvi muita gente falando que o "Death Magnetic" - nome do novo disco - é a verdadeira continuação do "...And Justice For All". Discordo totalmente. É a continuação explícita do Black Album, voltando um pouco ao peso dos álbuns anteriores. O estilo do "New Metallica" ainda está lá, só que a pegada ficou mais thrash, do jeito que os fãs antigos esperavam há tempos. Aqui temos 10 ótimas composições, produzidas pelo maestro Rick Rubin.

A verdade é que o Black Album, apesar de não soar thrash metal old school, ainda é bem pesado, com riffs marcantes e solos bem trabalhados. No Death Magnetic também temos riffs muito bons e melodias vocais impecáveis, mas achei alguns solos meio vazios, pouco trabalhados. Deu a impressão de que Kirk Hammet, ao gravá-los, pensou: "Os fãs reclamaram que o St. Anger não teve solos? Então tá, vocês vão ter solos no novo álbum.", e gravou qualquer coisa. Ou o Sr. Hammet quis experimentar um estilo novo de solar, ou ele está fora de forma para compor alguns novos.

No geral, o disco ficou muito bom. A banda fez bem em não gravar um disco totalmente thrash, pois acabaria soando como os seus "alunos" da nova geração. Ao ouvir, é possível saber na hora que se trata de um disco do Metallica. Talvez a tendência daqui pra frente seja aumentar gradativamente o peso e, quem sabe, reinventar seu estilo mais uma vez.



terça-feira, 21 de outubro de 2008

Cafona 2009

Confirmadas duas bandas para o Baile do Cafona 2009: The Fevers e ULTRAGE A RIGOR!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Cover #2

Este é o clássico do Bon Jovi, Living On A Prayer:
ASSISTIR

E este é o cover espetacular:
ASSISTIR

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O bom e velho Rock'n'Roll!!!

Ouvi o Gelo Preto da Corrente Alternada/Corrente Continua hoje!

É Foda! Em resumo: o bom e velho Rock'n'Roll! Desses que só eles sabem fazer...

Tratem de baixar!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

GOJIRAAAAAA!!!

A tempos e tempos atrás vi a cena de uma filme com um japa gritando desesperado "GOJIRAAA!" e correndo, esse filme, mais conhecido como Godzila, vi algumas vezes na seção da tarde em sua versão tosca, e vi o remake legalzinho de 1998.

Mas não é o filme que cada dia me surpreende, é a banda Gojira.

Conheci essa banda através de um cd, From Mars to Sirius, que o Malk comprou na França e o envio de presente ao Marz (ou ele tietou a banda ou ele gostou do trocadilho com o nome do cd). Porém, esse cd chegou da França nas mãos do Lele, que em um dado momento pediu para que quando fosse a vix e visse o Marz, o entrega-se. Obviamente, nesse meio tempo, usurfrui do cd, copiando-o pro pc. Desde aquele momento gostei da banda e os caras realmente fazem um som um pouco diferente do que estamos acostumados por ai.

A banda vêm ganhando espaço no mundo, teve seu Vocalista e Guitarrista convidado a ser Baixista do Cavalera Conspiracy, e agora lançaram seu último album "The Way of All Flesh" que por sinal é muito bom, venho ouvindo-o continuamente a mais de uma semana!

Baixem em: http://x-b-media-x.blogspot.com/2008/09/gojira-way-of-all-flesh.html

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Vêm, Meu Bem

Assistindo o VMB deste ano, transmitido ao vivo pela MTV ontem e reprisado hoje, fiquei chocado com um acontecimento: todo ano uma bandas gringas tocam no evento. Mas este ano seriam duas: Ben Harper e Bloc Party. Esta última, quando começou seu show, já me fez questionar algo: "Nossa, a qualidade do som está tão limpa. O cara mal faz força pra cantar. Será que...? Nãaaao."
Continuei vendo o show, e, pra minha surpresa, meu medo era verdade: foi PLAYBACK! Sem contar que o vocalista caiu do palco no meio da platéia (provavelmente estava bêbado), o baterista fingia tocar igual o Ringo Starr, e o baixista desceu na platéia e, ao retornar ao placo, largou o baixo por alguns segundos, mas o som do instrumento ainda estava lá, sendo perfeitamente tocado! Ao término da primeira música, vaias se misturavam com aplausos. Ao inciar a segunda música, o vocalista correu no meio dos convidados, pulou e nem fazia questão de cantar perto do microfone. Terminando o show de horrores, Marcos Mion, o então apresentador do Video Music Brasil, solta a pala: "É, quem sabe faz ao vivo!". Depois de algumas risadas, ele emenda "Achei que só eu tinha percebido." Eu também reparei, e fiquei pasmo. Como uma banda gringa vem pro Brasil pra tocar de playback? Isso é coisa de Britney Spears. Nem conheço o trabalho da banda, mas foi uma grande desfeita com os fãs - e não-fãs - que foram no evento.

Som de preto

Deus salve os pretos. Sem eles, a música não seria o que é hoje. Muita gente odeia pretos, mas ouve música de preto. Foram eles que criaram o blues, que depois, com um pouco de distorção, virou o rock, que, com um pouco de peso, virou o metal, que, com pitadas de virtuose e psicodelia, surgiu o rock progressivo, o metal melódico, o thrash metal etc.

O soul/funk deu um swing à música, que é tipicamente negro.

O jazz incorporou, além da apurada técnica, os longos improvisos.

No Brasil, temos o samba, o pagode, o axé, o funk carioca... todo playboy se amarra num pancadão, numa micareta e num pagode bem corno. É tudo som de preto, mas que foi elitizado. Foi mais ou menos o que ocorreu com o rock'n roll: se Elvis não tivesse tocado rock, esse som estaria apenas entre os negros até hoje.

Muita música de preto tem gosto duvidoso, mas outras são de extrema qualidade. Não despreze os pretos. Afinal, você ouve música de preto.

Download legal

Muitas bandas, principalmente as independentes, jogam suas músicas na internet para que o máximo de pessoas possíveis possam ouvir seus trabalhos. Achei interessante a iniciativa abaixo:
http://albumvirtual.trama.uol.com.br/

Três bandas/artistas conhecidos e uma banda novata disponibilizaram seus últimos discos gratuitamente e de forma legalizada. É parte de um projeto que faz a banda lucrar com os downloads feitos. Quanto mais downloads, mais verba a banda recebe. Baixei e ouvi os quatro, e aqui faço um breve resumo:

Ed Motta
Uma das vozes mais poderosas do Brasil, sempre seguiu uma linha bem soul/funk. Neste último trabalho, Motta toca TODOS os instrumentos, além de cantar. O resultado foi um disco bem legal, mas que, ao meu ver (ou melhor, ao meu ouvir), com algumas pequenas deficiências na parte instrumental, principalmente a bateria em algumas músicas. Ficou algo vazio em alguns momentos. Talvez tenha sido intencional, mas... o disco em geral é bom.

CSS
A ultra-hypada "banda das meninas" lança seu segundo disco, que ficou muito divertido. Músicas grudentas com letras idiotas tornam o álbum descontraído. Mistura rock simples com eletrônico, o que formou uma certa identidade da banda. Ouça sem compromisso algum.

Macaco Bong
Power trio cuiabano faz um rock instrumental bem competente. Em seu primeiro trabalho podemos ouvir algo bem coeso e trabalhado, mas sem firulas.

Tom Zé
O cara é uma lenda da música brasileira, e faz mais sucesso no exterior do que aqui no Brasil. Além deste último trabalho, só ouvi um álbum do Sr. Zé, que me agradou. Mas este último não desceu. Muito chato. Talvez eu tome coragem pra tentar ouvir de novo, porém acredito que não vou conseguir.

Todos os discos estão em mp3 de 320kbps, com encarte completo em PDF e alguns extras. Basta se cadastrar no site e baixar. Aproveite, é de grátis!
Aproveitando o post, aí vão mais duas bandas que disponibilizaram seus discos pra download gratuito:

Solana
Vi um pequeno trecho de um show há uns 4 anos atrás. Os caras tocam bem, e acabo de descobrir que seu disco está disponível pra download. É meio Los Hermanos e Radiohead, mas é até legal, bem gravado e bem tocado. Já vale ouvir pelo fato de não ser mais uma banda capixaba que toca reggae ou congo.
http://www.felizfeliz.com.br/

PoisonGod
Banda do nosso amigo Chips, fazem um thrash metal digno. Tem espaço garantido no player do carro.
http://www.poisongod.com/

Diñero

Preço do ingresso:
  • Velhas Virgens (Brasil) - R$15
  • Motorhead (Inglaterra/Inferno) - R$25
  • Scorpions (Alemanha) + Nando Reis (Brasil) - R$50
  • Deep Purple (Inglaterra) - R$50
  • Asa de Águia (Bahia) - R$50
  • Chiclete com Banana (Bahia) - de R$50 a 70
  • Ivete Sangalo (Bahia) - acima de R$70

A justificativa do preço absurdo do ingresso dos últimos três: pra não dar 'povão' no show. O mais legal é que essas bandas tocam todo domingo no Faustão, mas ninguém quer 'povão' no show. Lindo.

domingo, 28 de setembro de 2008

Purtuguêis

"Um idiota em inglês é bem melhor do que eu e vocês". Esse é o pensamento de muita gente. Música em português não presta, o negócio é cantar in english.
Ok, o inglês é um ótimo idioma para músicas, pois as palavras são fáceis de combinar, e fica bem em inúmeros estilos de som. Mas o português, se bem usado, causa o mesmo efeito. No blues, por exemplo, o Velhas Virgens faz perfeitamente na versão brasileira. O Ultrage a Rigor também tem letras muito legais, sem ter que usar idiomas gringos. Tanto é que a música Eu Não Sei é uma versão em português para Can't Explain, do The Who, e arrisco dizer que ficou no mesmo nível da original, sem perder absolutamente nada da musicalidade e nem do sentido da letra.
Algumas bandas conseguiram usar o português tão bem que, quando cantam em inglês, fica até meio forçado. O Skank, no cover de I Want You (Bob Dylan), ficou muito estranho. A versão em português, Tanto, é muito melhor.
Uma coisa que comprometeu a qualidade das bandas brasileiras na década de 80 foi a produção dos discos. Era uma gravação peculiarmente tosca, com aquela bateria caixa-bumbo e os instrumentos com um timbre bem fraco. Todas as bandas soavam parecidas e toscas. É só pegar o disco "Nós Vamos Invadir Sua Praia", do Ultraje, e comparar com as versões do Acústico MTV. A produção nova enriqueceu muito as músicas. E isso vale para outras bandas, que gravaram ótimas músicas que foram assassinadas por uma produção tosca. Talvez esse seja o motivo que faz muita gente não curtir as bandas brasileiras.
Deveríamos valorizar mais a música brazuca. Muitos conseguiram adaptar os estilos musicais gringos pro nosso idioma de maneira magistras: Tim Maia no soul/funk; Mutantes no rock psicodélico; Secos e Molhados no "MPB-rock"; O Rappa na sua mistureba de reggae; Gabriel O Pensador no rap; Vanguart no folk; e muitos outros.
Listen to música, cambada!

sábado, 27 de setembro de 2008

O DJ não toca nada

O DJ aperta o PLAY. Essa é a função desse aclamado profissional das festas. Qualquer idiota que saiba quais músicas a "rapaziada" está curtindo no momento pode ser um DJ. Quem fez o trabalho duro foram os músicos, que comporam e gravaram as músicas (apesar da qualidade duvidosa de muitas delas). O DJ pega essas músicas PRONTAS, coloca pra tocar e todo mundo paga pau pra ele. Justo? Pra mim não. Mas numa festa, o que importa é o "tuntz-tuntz" da música. Então, pra que colocar uma banda lá? Arrume uns 4 CDs de mp3 e pronto, a festa está garantida.
Não sou a favor do extermínio dos DJs. Pelo contrário, eles são essenciais numa festa. Minha crítica vai para a super-valorização desses indivíduos.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

The Great Gig In The Sky... Is Gone

Richard Wright
1943 - 2008



:-(

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

AME TEU VIZINHO COMO A TI MESMO

!
Ultimamente tenho ouvido muito uma banda, que pelo tipo de música, que a pouquíssimo tempo atrás simplesmente não aceitaria nem ouvir falar. Trata-se de um Trio brasileiro de "Rock Rural", termo associado a eles pelas misturas de rock a música sertaneja (não é sertaneja no sentido Zezé de Camargo de ser): Sá, Rodrix & Guarabyra.

A grande maioria das pessoas, quando ouve falar, pensa sempre em uma dupla sertaneja dessas mela-cueca que a gente conhece. Muita gente só conhece Sá & Guarabyra. Mas a dupla começou depois do final do trio.

Como trio, gravaram apenas 2 discos: Presente, Passado e Futuro (1971) e Terra (1972) e em 1973, Zé Rodrix sai do grupo. Em 2001, quase 30 anos depois da separação do trio, Zé Rodrix volta e gravam um excelente DVD: "Outra Vez na Estrada" e estão até hoje juntos.

Recomendo que procurem algo dos caras para escutar. Um pequeno detalhe que quase me passou despercebido: A música Casa No Campo que ficou famosa na voz de Elis Regina foi composta por Zé Rodrix.
¡

VEDDER, Eddie

Os anos 90 foram muito produtivos, e revelaram ótimas bandas. Muitas morreram naquela mesma década, já outras sobreviveram ao tempo e às críticas. Uma delas foi o Pearl Jam, um dos expoentes grunge de Seattle.
Fazendo um rock básico, mas não medíocre, a banda criou verdadeiros clássicos, graças à competência de todos os músicos. Mas neste post gostaria de destacar o vocalista, Eddie Vedder.

Diferentemente de Chris Cornell, Vedder é um excelente vocalista tanto em estúdio quanto ao vivo. Faço essa comparação pelo fato de os dois possuírem timbres muito parecidos na hora de cantar. Mas, diferente de Scott Stapp (Creed) e Seether, eles têm um motivo nobre para essa semelhança: cantaram juntos em uma banda chamada Temple of the Dog, então a semelhança não é à toa. Mas voltando à Eddie Vedder, sua energia nos palcos é muito legal, sempre passando um feeling muito forte em cada música.
Ele também é um ótimo guitarrista, mostrando isso, principalmente, quando faz um voz e violão. Isso pode ser ouvido em seu disco solo Into the Wild (2007): belas melodias com muito violão e pouca guitarra. Não há nada de novo aqui, não é um disco revolucionário, mas merece destaque pela sinceridade e qualidade. E o mais interessante é que este álbum foi composto para a trilha sonora do filme Into the Wild ("Na Natureza Selvagem"), a pedido do ator Sean Penn, que dirigiu o filme. Ainda não assisti o filme, mas se for tão bom quanto o disco ficarei muito satisfeito.

domingo, 7 de setembro de 2008

Piece of Cake

Essa é a prova de que é possível fazer um som pop sem ser pretencioso. Esses caras da Califórnia conseguiram encontrar uma identidade própria, colocando muita criatividade e qualidade em seus trabalhos. E em Fashion Nugget é possível ouvir a quanto eles são bons. As linhas de guitarras são leves (mas com um timbre bem peculiar). O baixo é simples, mas muito eficiente e bacana. A bateria idem. O vocal é um exemplo de entrosamento: ele se encaixa perfeitamente em cada música, com melodias muito boas e cativantes. E além de tudo temos alguns arranjos de trompete e teclado. Esse é aquele disco que dá pra ouvir duas vezes seguidas.
A música Italian Leather Sofa é o tema de abertura do desenho Mission Hill - que passava no Adult Swim do Cartoon Network, ao qual eu assisti muito ao chegar em casa bêbado nas madrugadas de sábado pra domingo. O momento inusitado do disco é o cover de I Will Survive, onde o Cake refez os arranjos, colocando a identidade da banda ao invés de simplesmente fazer uma versão idêntica à original.
Destaques: tudo. Pode ouvir sem medo.


sábado, 6 de setembro de 2008

Chicken Guitar

Buckethead foi criado por galinhas, e, em luto aos milhões de galináceos assassinados nos abatedouros, ele usa um balde de KFC (Kentucky's Fried Chicken) na cabeça, e a música de sua guitarra simboliza o grito de clamor de todos os seus familiares penosos que morreram. Tambpem usa uma máscara branca (que lembra bastante a do Michael Myers do filme Halloween).
Com uma história tão surreal e uma técnica instrumental ainda mais surreal, Buckethead é um sujeito, no mínimo, interessante. Multi-instrumentista e compositor compulsivo, lança pencas de discos em intervalos de tempo pequenos, além de possuir vários projetos paralelos - mais que o ex-Faith No More, Mike Patton, que, inclusive, já fez um show com Buckethead, mas o registro só existe em um bootleg mal gravado. Em 2007, por exemplo, lançou um álbum de 13 discos (In Search Of The), onde cada um é uma letra do título. E, além deles, lançou outros 4. Ficou muito conhecido quando, integrou o Guns'n Roses na época do Rock In Rio III - mas foi um reconhecimento negativo, pois as "viúvas" do Slash não gostavam dele. Buckethead também gravou a música Jordan pro jogo Guitar Hero 2, que é uma das mais difíceis de tocar; além de compor a trilha sonora para vários filmes, como Jogos Mortais II, Mortal Kombat e Power Rangers (a clássica música tema "Go Go Power Rangers" é de sua autoria).
Seu som mistura rock, metal, funk, jazz, eletrônico e muito experimentalismo. Apesar de possuir vários discos "malucos", temos alguns quase acústicos, com melodias belíssimas. Um prato cheio para quem gosta de uma boa música instrumental.
Abaixo segue uma seleção dos meus álbuns preferidos para download:

1994 - Giant Robot
Um disco que faz um tour pela Bucketheadland, um parque temático. Entre as músicas temos algumas pequenoas vinhetas, que dão o clima de parque de diversões. Aqui temos um dos clássicos do músico: a faixa 02 Welcome To Bucketheadland.

1998 - Colma
É o primeiro álbum "bonito". As músicas são mais leves, com pouca distoção na guitarra e melodias muito agradáveis. Ótimo para ouvir durante uma ressaca.

1999 - Monsters And Robots
Aqui temos uma de minhas músicas preferidas, Jump Man. E, na música The Ballad of Buckethead temos a participação de Les Claypool (baixista/voclaista do Primus), grande companheiro musical de Buckethead. Já gravou com ele um projeto chamado "Colonel Claypool's Bucket of Bernie Brains", além de participar de vários shows do Primus.

2001 - Somewhere Over the Slaughterhouse
Não é tão experimental, e é relativamente fácil de se ouvir.

2002 - Electric Tears
Assim como o Colma, é perfeito para curar uma ressaca.

2005 - Enter the Chicken
O único disco de Buckethead com vocais. Enquanto que nos outros tínhamos eventuais músicas cantadas ou com algumas falas, esse disco conta com a participação de vários vocalistas, entre eles Serj Tankian (ex-System Of A Down, atualmente em carreira solo). Um dos melhores álbuns.

2007 - Pepper’s Ghost
Um dos meus preferidos. Aqui temos músicas pesadas, mas também algumas no estilo do Colma e Electric Tears. Talvez seja o melhor disco para se ouvir.

E, de brinde, um vídeo bem insano da música Spokes for the Wheel of Torment:
VER NO YOUTUBE

Banal

De uns anos pra cá, a facilidade de gravar um CD ficou tão grande que qualquer caboclo doido quis gravar um. De apresentadores de TV toscos (como o Gilberto Barros) até a Mulher Melancia, qualquer pequeno excesso de popularidade dá motivo para gravar um disco.
Agora, a coisa ficou mais feia: o hype do momento é gravar DVD. Qualquer dupla sertaneja recém-formada grava um DVD logo após darem a luz ao primeiro CD. E no DVD eles tocam TODO o CD e incluem uns 20 covers pra tapar buraco. E a situação é ainda mais bizarra com bandas de axé-forró-micareta: gravam um DVD com 3 ou 4 músicas próprias, e todo o resto é cover de hits que esteja fazendo sucesso naquele mês.
Falando em forró-axé-micareta, essas bandas são muito engraçadas. Elas não fazem questão alguma de esconder que só tocam por dinheiro e são extremamente pretenciosas. Primeiro pela qualidade musical de suas composições, que sempre tentam imitar a banda do momento (ou fazem uma versão em português de algum hit gringo). Segundo, o repertório de cada uma é muito limitado. Veja a explicação matemática:



Acima vemos a representação de repertório de cada uma em forma de conjuntos (lembram disso das aulas de matemática?). Temos 3 bandas, que chamaremos simbolicamente de A(sa de Águia), B(abado Novo) e C(hiclete com Banana). A parte rosa representa as músicas que as 3 bandas tocam. As partes em cinza são as músicas em comum entre 2 bandas. E a parte branca, que não representa nem 50% do repertório, são as músicas próprias.
Isso é tosco. Mas vende que é uma beleza.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Conceito #2

O Led Zeppelin já havia feito referências sutis ao Senhor dos Anéis na música "Battle of Evermore", mas foi o Blind Guardian que homenageou explicitamente as obras de J.R.R. Tolkien. Com músicas chamadas "Lord of the Rings", "The Hobbit", "Gandalf The Magician", "Gandalf's Rebirth" e "By The Gates of Moria", não é a toa que esses alemães foram intitulados de Bardos.
Em 1998, fizeram uma de suas obras-primas: Nightfall In Middle-Earth. É um álbum conceitual sobre O Silmarillion, obra de J.R.R. Tolkien que conta a criação do mundo e o romance entre Beren e Luthien. Tudo se passa antes de O Hobbit e de O Senhor dos Anéis, por isso é uma espécie de complemento da mitologia da Terra-Média.
O Blind Guardian vai muito além do metal melódico do Helloween e Stratovarius. Suas músicas são pesadas, rápidas, harmoniosas, quase cinematógráficas. E isso se confirma ainda mais no disco seguinte, A Night At The Opera, onde o nível das composições estão em um nível absurdamente alto, uma verdadeira orquestra de metal épico.
Apesar disso, eu ainda prefiro o Imaginations From The Other Side.

BAIXAR DISCOS DO BLIND GUARDIAN

Ariano Suassuna no punk rock?

Nesse vídeo, o mestre Suassuna dá seu depoimento de quando um cara tentou convertê-lo ao punk rock:

domingo, 31 de agosto de 2008

Freak Kitchen

Depois da pérola Austrian Death Machine, eis que meu amigo Chips me apresenta mais uma ótima banda: Freak Kitchen.
O trio sueco faz um hard rock com certas levadas pop, mas passa muito longe do comercial. O guitarrista/vocalista é o grande destaque da banda, com uma voz bem legal e uma guitarra insana. Esbanjando técnica e criatividade, tem-se a impressão de que ele teve total liberdade para compor, o que enriqueceu muito seu trabalho. Baixei o primeiro disco anteontem, e já o ouvi umas 5 vezes. É muito agradável de se ouvir. Esse primeiro trabalho não está tão experimental, mas o último, que pude ouvir alguns trechos na casa do Chips, tem uma guitarra digna de Tom Morello (Rage Against the Machine/Audioslave) com pitadas de virtuose.
Aí vai a discografia da banda:
Appetizer - 1994

Spanking Hour - 1996

Freak Kitchen - 1998

Dead Soul Men - 2000

Move - 2002

...and I lost my leg

Punk rock + folk irlandês = Dropkick Murphys.
Conheci o som da banda ao assistir o filme Os Infiltrados no início do ano passado. A trilha sonora foi um show à parte, com Allman Brothers, Rolling Stones, Roger Waters e composições originais de Howard Shore (compositor da trilha sonora da trilogia O Senhor dos Anéis, entre outras). Mas o que me chamou a atenção foi quando, no meio de várias músicas maravilhosas, ouço uma guitarra pesadona acompanhada de gaita de foles. "Que porra é essa?", indaguei a mim mesmo. Fiquei com aquela música na cabeça por algumas semanas. Foi quando consegui a trilha sonora do filme, e finalmente descobri o nome dos malucos que fizeram aquela música: Dropkick Murphys. O som desses caras de Massachusetts é muito divertido, tratando de temas como piratas, álcool e... Boston. Inclusive fizeram uma música homenageando o tradicionalíssimo time de baseball de Boston, os Red Sox, que, em 2004, ganharam o campeonato, quebrando o jejum de 86 anos sem nenhum título.
Em alguns momentos podemos ouvir certa influência do Thin Lizzy, tanto é que, no último disco, temos um ótimo cover de Jailbreak.
Diversão garantida!

Disco The Warrior Code (2004)

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Plágios e/ou coincidências

Encontrei uma série de vídeos muito legais no YouTube: Metal That Sounds Like Other Metal. São, ao todo, nove compilações de músicas do metal/rock parecidas entre si. às vezes as semelhanças são inusitadas, como Nirvana e Iron Maiden. Já outras são, digamos, irônicas, como Metallica e Megadeth. Muita atenção para a data de cada música, assim poderá saber quem "plagiou" quem.
Esse é o Volume I da série. Se gostar, procure os outros oito. Cada um tem duração média de 3 minutos e meio.
Volume I

Somos Os Armenos Doidos

Enquanto a maioria das bandas simplesmente copiam a sonoridade de outras, existem aquelas que são mais ousadas e se enveredam por experimentações diferentes. Uma dessas bandas foi o SOAD (System of a Down).
Descendentes de armenos, os caras trouxeram para o rock pesado alguma coisa dessa cultura, que acabou criando um estilo próprio deles. Apesar da bateria nervosa, das guitarras pesadas e do baixo absurdamente rápido, a melodia das músicas tem algo de peculiar. E o elemento principal talvez sejam os vocais, a cargo de Serj (vocalista principal) e Daron (guitarra e vocalista "secundário"). Variando entre o rapcore e o pop, o timbre vocal desses caras é algo único. Nos dois últimos discos, a evolução das linhas de voz é algo nítido e assustador, com melodias belíssimas unidas ao peso do instrumental. Tanto é que, ao meu ver, esses dois álbuns são os mais maduros da carreira da banda. Infelizmente os caras interromperam as atividades do SOAD por tempo indeterminado, e ninguém sabe se eles têm intenção de retomar a banda. Um mal sinal é que Serj já gravou um disco solo, e Daron, juntamente com John Dolmayan (o baterista), montou um projeto chamado Scars on Broadway. Nesse projeto, Daron canta e toca guitarra, tornando-se o frontman da banda (coisa que ele queria muito na época do SOAD, visto que no último disco, Hypnotize, ele canta mais que Serj). A sonoridade remete à antiga banda - também pudera, temos a guitarra, a bateria e um dos vocais nesse projeto.
BAIXAR DISCO SCARS ON BROADWAY

domingo, 17 de agosto de 2008

Money

Cerveja em lata: R$2,50
Carne na chapa com refrigerante em um bar falido num final de noite falido: R$70,00
Show do Matanza de graça do lado da minha casa: de graça

Nem sempre o mais caro é o melhor. Por isso, compre remédios genéricos.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Conceito

Disco conceitual é um disco em que as letras (e até a parte instrumental) gira em torno de um tema, um conceito. The Dark Side of the Moon (Pink Floyd) gira em torno da loucura do ser humano; Tommy (The Who) conta a história de Tommy, um garoto que, para guardar um segredo comprometedor, é induzido a ficar cego, surdo e mudo, e anos mais tarde ele se torna o Mestre do Pinball (surreal, mas é isso); e muitos outros.
Recentemente um dos integrantes da banda As I Lie Dying montou um projeto chamado Austrian Death Machine (Máquina Mortífera Austríaca), com o disco conceitual Total Brutal, sobre... Arnold Schwarzenegger.
BAIXAR DISCO (se você tiver coragem)
Estilo: thrash metal/metalcore

domingo, 10 de agosto de 2008

Recordes musicais

Depois de 8 anos perdido, finalmente meu Guinness Book apareceu. É legal ver como algumas coisas que não eram relevantes naquela época agora são. Abaixo transcrevo alguns recordes (lembrando que o livro é de 1997):

1) A maior guitarra que pode ser tocada mede 11,63m e altura e 4,87m de largura, e é do modelo Gibson Flying V.

2)Uma bateria formada por 308 instrumentos - 153 tambores, 33 sinetas, 12 pratos, 8 tamborins, 6 gongos, 2 maracas, 2 trângulos entre outros instrumentos - é a maior do mundo. Foi elaborada em 1994, e precisa-se de 20 minutos para fazer uma demonstração competa.

3)Os Beatles são líderes de vendas de discos e cassetes - mais de 1 bilhão.

4) Stevie Wonder é o artista solo com o maior número de Grammys: 17.

5) Michael Jackson é o recordista de Grammys em um só ano: foram 8 Grammys no ano de 1984.

6)O brasileiro com maior número de discos de ouro, platina e platina dupla é Roberto Carlos, com 61 (21 de ouro, 20 de platina e 20 de platina dupla).

7) O álbum mais vendido de todos os tempos é Thriller, de Michael Jackson (hoje em dia já passam dos 50 milhões).

8) The Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, é o disco mais vendido de uma banda até hoje: 22 milhões (se não me engano, hoje em dia já passam dos 30 milhões).

9)O disco Bat Out of Hell, do Meat Loaf, ficou 472 semanas nas paradas britânicas, até dezembro de 1993.

10) The Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, ficou 741 semanas nas paradas da Billbord (EUA), até dezembro de 1992.

11)O recorde de maior número de LPs em primeiro lugar nas paradas é dos Beatles, com 14.

12)Uma Fender Stratocaster pertencente à Jimi Hendrix foi vendida num leilão por US$316.800,00 no dia 25 de abril de 1990.

domingo, 6 de julho de 2008

Johnny Cash - Goin' By The Book

http://youtube.com/watch?v=DnnTwyByui0

You can see it in the movies and the paper and the TV news
Somebody's army is always on the move
There's gonna be a battle the lines have been drawn
They've got guns and tanks and planes

The wells are gone dry and the water is bad and the air is acid rain
There's war after war and rumors of war from the East
There's a rumblin' in the ground and they're talkin' about the beast

Good mothers cry cause the rivers run high
With the blood of too many sons
Some people say peace is on the way
But the worst is still to come

Cause the prophets wrote about it
And Jesus spoke about it
And John got to take a look
And he told us what he saw when it's easy to see
It's goin' by the book
It's goin' by the book

There's armies in the cities and the missiles stand ready for flight
A pale horse rides like the wind across the night
And that rumblin' in the desert like thunder gettin' closer
And the trumpet's gettin' ready to blow
There's gonna be a shout that will wake the dead we better be ready to go

Cause the prophets wrote about it
And Jesus spoke about it
And John got to take a look
And he told us what he saw when it's easy to see
It's goin' by the book
It's goin' by the book

It's goin' by the book
Goin' by the book

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Frogs on the Wind

Tive uma agradável surpresa hoje: descobri que Les Claypool, baixista/vocalista do Primus e de muitíssimos outros projetos paralelos, gravou com sua banda Les Claypool's Flying Frog Brigade o disco Live Frogs Set II, que é nada mais nada menos que o Animals, do Pink Floyd NA ÍNTEGRA AO VIVO!
E, por incrível que pareça, não há aquelas loucuras típicas de Claypool. A fidelidade ao original é absurda. O vocal dele é totalmente diferente do que se costuma ouvir no Primus, às vezes parecendo o próprio Gilmour e até o Roger Waters.. Realmente fiquei impressionado.
BAIXAR

sexta-feira, 27 de junho de 2008

E o Rio de Whiskey desagua em Colatina!


É, negada, Matanza confirmado no fetival de rock de Colatina!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

AC/DC a quilo

O novo disco do AC/DC só será vendido em supermercados. A idéia veio da banda Eagles, que conseguiu vender mais de 3 milhões de cópias desse jeito.

domingo, 8 de junho de 2008

Lemmy - O Filme

Farão um filme sobre Deus! Toda a vida rock'n roll do líder do Motorhead irá para as telonas! E eu vou assistir!
Em 2009.

Enquanto isso, assista o trailer no site oficial, com direito a depoimentos de Dave Grohl, Alice Cooper e Slash.
www.lemmymovie.com

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Quem sabe faz ao vivo

O Kiss é o contrário da maioria das bandas: não é tão bom em estúdio, mas ao vivo é fora de série. Eles não conseguem passar tanta energia pras versões de estúdio. Basta comparar que a diferença é nítida.
Não sei como está o desempenho da banda atualmente, mas nos tempos áureos eles eram bons, talvez os melhores.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Downloadear é preciso

Quando o mp3 surgiu, criou-se uma nova perspectiva para a música. Antes, o formato padrão era o .WAV, que, para uma música de 5 minutos, tinha um tamanho de quase 50Mb. Com o mp3, o tamanho reduziu cerca de 90%, tornando possível armazenar muitas músicas em um único CD, e colocá-las na internet para baixar. Nesse contexto surge o polêmico Napster.
Foi uma festa. Músicas poderiam ser baixadas de graça na internet, criando uma fonte-paralela às lojas de disco e ao camelô. Bastava colocar o nome de sua banda preferida que os grandes hits estavam lá. O Metallica não gostou muito dessa idéia e processou o Napster, decretando sua morte.
Mas era tarde demais. O programa do gatinho com headfone deixara suas crias. Entre elas, o WinMX, que era o que eu mais usava na época. Com uma engine bem tosca e de baixo rendimento, eu conseguia, com muita sorte, baixar músicas completas. E assim meu acervo de músicas foi crescendo aos poucos.
Foi então que veio o Kazaa. Surgia a possibilidade baixar vídeos. Mas nossa, eram vídeos enormes, de mais de 30Mb!! Era dias inteiros para baixá-los. Mas conseguíamos fazer um pequeno acervo. Em compensação, a quantidade de músicas baixadas multiplicou-se absurdamente, pois a quantidade disponível havia aumentado, e muito.
Depois vieram mais alguns que merecem destaque, atualmente os mais usados: Soulseek, eMule, Shareaza, Torrent... iniciava-se a Era das Discografias. Baixar músicas separadas é coisa do passado. O negócio agora é baixar discos completos, e até discografias completas, num único arquivo .ZIP. O download de músicas não está mais limtado às mais conhecidas de cada banda. E melhor: não está limitado apenas às bandas super-conhecidas. As bandas independentes lançam suas músicas na internet, e torcem para que um número grande de pessoas as ouçam. Com isso surgiu sites como MySpace, Trama Virtual e PureVolume, que são o berço das bandas underground. E novos formatos surgem todos os dias: WMA, ACC, M4A, MPC...
Agora, o grande amigo dos downloads são os servidores de hospedagem de arquivos: rapidshare, megaupload, sendspace, easyshare, badongo, turboupload e muitíssimos outros, que permitem um download rápido, sem aquelas filas de espera do eMule e Torrent. Basta digitar no Google NOME DA BANDA(ou do disco)+NOME DO SERVIDOR que facilmente encontrará links para download direto.
Para facilitar ainda mais, entre na comunidade Discografias, no orkut, que separa cada banda em tópicos, e os próprios usuários disponibilizam os links.
O mundo da música virou uma verdadeira orgia. Milhares de bandas aparecem todos os dias, e opções para ouvir não falta. Basta uma pequena e rápida procura e todas as músicas de uma banda estarão no seu HD, prontas para serem ouvidas no PC, carro, iPod, mp3/mp4/mp5, celular...

ALICE COOPER

!
Antes de falar da "tia Alice", preciso fazer uma pequena apresentação e/ou explicação para melhor elucidar o post:

Sei que eu sou, bonito e gostoso... Opa, espera, confundi a coisas aqui. Isso é pra outro post.

O que eu queria realmente dizer é que eu sou um verdadeiro pré-conceituoso musical. Tudo o que é novo eu já torço o nariz e não gosto, simplesmente porque é novo. Nem chego a ouvir o que estão me apresentando e simplesmente já não gosto. É uma característica minha que tenho tentado resolver (não com muita vontade, na verdade). Já deixei muita boa banda passar por causa disso (ta, ok, ok, nem tantas boas bandas assim).

Com Alice Cooper não foi muito diferente. Conhecia basicamente, resumindo, a música POISON (do disco de 1989 - Trash) que toca até em zona de baixo meretrício. E por causa disso, nunca me permiti ouvir mais nada de Alice Cooper, nem ler, nem nada.

Um belo dia, lendo algum site, tinha algo do Alice e eu resolvi continuar lendo e descobri uma coisa que eu não sabia. Alice Cooper tem seu primeiro álbum lançado em 1969. Foi um susto pra mim. Eu jurava que eles eram uma banda da década de oitenta. Fiquei realmente intrigado e resolvi procurar mais coisas sobre o cabra.

Coloquei meus programas de downloads para trabalhar e baixei a discografia, que não é pequena. Baixei, na época, para conhecimento, mais de 25 discos. Dois de 1969, 11 da década de 70, 7 da década de 80 e o restante 90 e 00. Baixei e mastiguei praticamente todos os discos, que me impressionou muito.

O disco de Debut é o Pretties For You de 1969: Progressivo, psicodélico, hard. Não consigo definir bem o disco, mas seguramente vejo e respeito muito Alice Cooper depois de ouvir esse disco, e alguns que seguem.

Se eu disser que tudo o que ele fez é bom, estarei mentindo violentamente, mas seguramente as coisas ate mais ou menos a década de 70 são maravilhosas e eu recomendo, muito.

O que muita gente não sabe é que Alice Cooper não é o nome do vocalista, na verdade Alice Cooper, até 1973, era o nome da banda, composta por: Dennis Dunaway no baixo, Mike Bruce e Glen Buxon nas guitarras, Neil Smith na bateria e Vincent Damon Furnier nos vocais. Após o lançamento de Billion Dollar Babies, 1973, a banda rachou por excesso consumo de drogar por parte de Vicent. Com essa "rachadura", a banda mudou de nome e Vicent assumiu de vez o nome Alice. Passando a referenciar a pessoa e não mais a banda. A banda caiu no ostracismo e Alice continuou carreira, com altos e baixos.

¡

domingo, 18 de maio de 2008

Covers Parte 2

Mais alguns covers que muita gente não sabe que são covers.

10) Van Halen - You Really Got Me
Uma das músicas mais rock'n roll da história, interpretada com maestria pelo Van Halen, na verdade é uma música dos Kinks. E lógico, a versão cover ficou mais pesada e com um solo mais nervoso.
Vale lembrar que o Van Halen também regravou o clássico de Roy Orbison, Pretty Woman, que ficou fuderosa!

11) Queens of the Stone Age - Make It Wit Chu
Essa música é um "meio-cover", pois a original foi gravada pelo Desert Sessions, um projeto que conta com músicos do QOTSA, Soundgarden, Kyuss, earthlings? e outras bandas.

12) Black Sabbath - Evil Woman
No primeiro disco do Black Sabbath existem 2 covers. Um deles é Evil Woman, da banda Crow, que tem uma levada bem blues. Mas, como era de se esperar, a versão dos pais do heavy metal ficou um pouco mais pesada que a original, trocando o saxofone pela guitarra. Eu adoro as duas versões, cada um com seu charme.

13) Black Eyes Peas - Pump It
A banda sampleou o clássico de Dick Dale, Misirlou, que ficou mundialmente conhecida como a trilha sonora de Pulp Fiction. O cover ficou com uma batida mais hip-hop e eles inventaram uma letra pra jogar por cima. A original é infinitamente melhor.

14)Eric Clapton - I Shot the Sheriff
O Deus da guitarra fez essa versão da música de Bob Marley, fazendo o reggae ser conhecido no mundo inteiro.

15)Scorpions - Dust in the Wind
A banda alemã regravou o hit do Kansas em seu disco Acústica, que na minha opinião superou a original. O Scorpions é mestre em fazer baladas, então em um cover não seria diferente.

16) Emmerson Nogueira - TODAS
Acho que todo mundo sabe que Emmerson Nogueira só toca covers. Mas, só pra citar alguns exemplos: Smoke on the Water (Deep Purple), More Than Words (Extreme), Wish You Were Here (Pink Floyd), Have You Ever Seen The Rain (Creedence Cleanwater Revival), Dust in the Wind (Kansas), Hotel California (Eagles), I Want To Break Free (Queen) etc.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Martin Luther King, King Kong, Kung Fu, Pato Fu


O racismo está ultrapassado, todo mundo sabe. As determinantes sociais “teoricamente” não separam mais os logotipos biológicos, filosóficos, geográficos, ideológicos, físicos, sexuais... À não ser é claro, o musical.
Existe uma polarização social na música. Quero dizer, as pessoas se agrupam ou se separam de acordo com o gênero musical que têm em comum ou não.
Pode parecer infantil, mas eu desmascaro a qualquer momento quem nunca segregou alguém musicalmente.
Eu recomendo alguns intercâmbios culturais:

Música de preto:


- Luiz Melodia
- Zé Ketti
- Jonh Lee hooker
- Buddy guy
- Jimmy Cliff

Música de branco:


- Jonny cash
- Miles davi
- Norah jones
- Elvis Costello
- Roberto Carlos


Música de macho (exeto matanza):

- Beastie boys
- Clube de canalhas
- Nelson Gonçalves
- Frank Sinatra
- Pantera


Musica de mulhezinha:



- Amy Winehouse
- Cat power
- Nick Drake
- Gregory and the hawk
- Elliott Smith


Música de viado (não recomendado):


- Bjork
- Pet Shop Boys (recomendo)
- Fresno e cia
- 50 Cent (Gays e Pretos)


Obs: Não me processem!

domingo, 11 de maio de 2008

Danzig

Pegue o vocal de Jim Morrison (The Doors) e torne-o um pouco mais lamentável e agonizante. Depois, junte isso com as guitarras do AC/DC, só que mais arrastadas. Pronto, você tem o primeiro disco do Danzig.
Descobri a banda ano passado, e foi uma das minhas maiores surpresas dos últimos tempos. Uma surpresa muito satisfatória, diga-se de passagem.
Sempre achei que o Danzig fosse uma daquelas bandas de black metal queimadoras de igrejas, por isso que a surpesa foi tão grande. Quando ouvi um hard rock certeiro, com riffs maravilhosos e um vocal daquele naipe, conseguiram arrancar um grande sorriso desse que vos escreve. Esse primeiro disco é uma obra-prima, e o ouvi até a exaustão. Sem firulas, sem uma produção grandiosa, sem complexidades. É simples e direto.
A primeira música, Twist of Cain, tem um dos riffs mais matadores que eu já ouvi. E é a prova de fogo para saber se você vai gostar do disco. Se não gostar dessa música, dificilmente gostará do resto.
O "hit" do álbum é Mother, que é uma música bem simplona, mas muito marcante. O vocal de Glenn Danzig tem muito feeling, o que tornou esse disco algo assustadoramente bom.
Ouça e divirta-se.

BAIXAR DISCO

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Covers

O que não falta no mundo da música são covers. E muitas vezes nós nem sabemos que é um cover. Só alguns exemplos (clique nos nomes azuis pra ver/ouvir a versão da banda):

1) Lenny Kravitz - American Woman
A música é, na verdade, de uma banda de hard rock chamada The Guess Who. A versão de Lenny Kravitz é um pouco mais "swingada", e ficou muito boa.

2)Nirvana - The Man Who Sold The World
A música vem do disco de mesmo nome, do lendário David Bowie. Mas o Nirvana interpretou maravilhosamente, deixando a música mais depressiva. Aprovadíssima.

3) Ultrage a Rigor - Eu Não Sei
É raro uma versão em português ficar tão boa quanto essa. A música original chama-se I Can't Explain, da banda The Who. O interessante é que Roger conseguiu aproveitar grande parte da tradução da letra, inclusive o refrão. O Ultraje acertou em cheio.

4)Metallica - Whiskey in the Jar
O Metallica é o mestre dos covers bons. Os caras conseguem pegar uma música e adicionar muito mais peso, deixando-a com uma energia fantástico. Mas a original do Thin Lizzy é fodassa também.

5)Nenhum de Nós - Astronauta de Mármore
Não, essa música não é da banda brasileira, e sim dele, David Bowie. A original se chama Starman, e é infinitamente melhor que essa versão em português.

6)Creedence - Susie Q
Também conhecida na voz dos Rolling Stones, essa música foi gravada em 1957 por Dale Hawkins, e atingiu as paradas de sucesso dos EUA.

7) Skank - Tanto
Versão em português da música I Want You, de Bob Dylan. A letra é parecida em algumas partes, mas a preocupação maior foi com a melodia, que ficou menos folk e mais pop/rock. Muito boa.

8) Guns 'n Roses/Avril Lavigne/Zé Ramalho - Knocking on Heaven's Door/Batendo na Porta do Céu
Pois é, 99% das pessoas que ouviram essa música não sabem que é, na verdade, de Bob Dylan. Uma pena.

9) Cleiton e Camargo - Meu Anjo Azul
Essa ficou tão deprimente que é melhor vocês ouvirem com os próprios ouvidos. Eu sempre choro de rir ao ouvir essa "maravilhosa" versão em português. Descubram qual é a música original. Bizarro.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Bandas que eu não gostava, mas agora gosto #1

A maioria das pessoas da minha faixa etária que ouvem rock começaram com Nirvana. Já eu comecei com Black Sabbath. Com isso, passei a repudiar tudo que não fosse metal ou hard rock. Só ouvia coisas daí pra cima. Quanto mais pesado melhor. Tinha que ter guitarras distorcidas, bateria porrada e um baixo que martelava o peito. E, claro, a banda tinha que cheirar a mofo (da década de 80 pra baixo). E, com isso, eu repudiava o Nirvana - apesar de o primeiro disco da banda ser de 1989.
Peguei esse repúdio da própria "galera do metal", que na grande maioria tem nojo da banda. Mas hoje em dia eu não entendo o porquê de tanta repulsa. O Nirvana é (ou melhor, era) tudo que o rock tinha de bom: vocal gritado, guitarra nervosa, baixo marcadão e bateria potente. É uma típica banda de garagem, com elementos punk, rock'n roll, hardcore e afins. Mas por que eles causaram tanto ódio? Acho que foi porque eles foram os responsáveis pela quase-morte do metal. No início dos anos 90, quando o Nirvana ganhou o mundo, as gravadoras só queriam bandas grunge (termo que, pra mim, é indefinido até hoje). Com isso, o metal perdeu um espaço absurdo, e só não morreu de vez graças a bandas que resistiram, como o Pantera e o Sepultura. O Nirvana abriu espaço para várias bandas grunge (que, por sinal, tinham sonoridades muito diferentes, por isso que não entendo esse rótulo), como ALice in Chains, Pearl Jam e Soundgarden.
De uns 3 anos pra cá meu ódio pelo Nirvana sumiu, e passei a respeitá-lo. Inclusive comecei a gostar de músicas que eu abominava. Há uns 2 meses atrás, resolvi baixar o primeiro álbum da banda, Bleach - é o que eu sempre faço quando quero conhecer uma banda -, ouvi e gostei muito. Inclusive, fiquei surpreso com o peso de algumas músicas, como Negative Creep, que, analisando friamente, é METAL! Então, baixei o segundo, Nevermind, e gostei mais ainda. Agora, ouço a banda com frequência, e em breve pegarei os outros álbuns, inclusive o acústico, que eu sempre achei bem legal por ser bem honesto.
É, as coisas mudam.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Too gothic to rock'n roll

The Cult é uma banda que surgiu inovando. Era uma grupo "muito gótico para o público em geral, muito heavy metal para os góticos e muito progressivo para os punks".
Mas foi no terceiro trabalho, Electric, que a sonoridade da banda mudou de vez para o hard rock. As guitarras são AC/DC puro, mas o vocal de Ian Astbury firma a identidade do Cult. Melodias maravilhosas, tudo muito simples e direto, fazem de Electric um disco facílimo de ser ouvido mais de uma vez seguida.
A mudança de sonoridade da banda ficou a cargo do super-competente Rick Rubin, um produtor musical que é muito famoso por ter produzido excelentes álbuns, entre eles:
  • Os primeiros do Danzig, (dos quais falarei em breve)
  • Reign in Blood, o clássico absoluto do Slayer (1986), além de muitos outros discos da banda
  • Ballbreaker, do AC/DC (1995)
  • Todos do System of a Down
  • Californication e By the Way, do Red Hot Chilli Peppers (1999)
  • Muitos do Johnny Cash
  • Armed Love, do International Noise Conspiracy
  • Está produzindo o polêmico disco novo do Metallica.
Destaco as músicas Wild Flower e Love Removal Machine. E ainda temos um cover interessante para Born to be Wild.
Esse vale a pena ouvir.

Baixar Electric

domingo, 27 de abril de 2008

Racional III

Racional III

Foi uma grande surpresa quando vi que existia o volume 3 do fantástico Tim Maia Racional.
Na verdade, não é uma versão oficial, e sim algumas músicas inacabadas perdidas no tempo, que foram recuperadas e colocadas na internet (pois nenhuma gravadora quis lançá-las). Tanto o nome do disco quanto o nome das músicas foram escolhidos por Eduardo Marote, o produtor musical responsável pela restauração e divulgação desse trabalho.
Vale como curiosidade para os fãs dos volumes 1 e 2.
Baixar

Link e informações retiradas do blog Clube do Rock
Ler artigo completo com links para baixar os 3 discos

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Pedreiro

O Stoner é um estilo que é definido pelo próprio nome. Ok, "stoner" não significa pedreiro, mas é uma boa definição para ele.
É um dos estilos que mais me agradam, pois é tudo aquilo que eu gosto: guitarras pesadas, vocal rasgadão e bateria/baixo dando peso absurdo às músicas. O mais interessante é que o stoner não precisa ser rápido pra ser pesado. As músicas "arrastadas" dão conta do recado.
O pai do stoner foi, sem dúvidas, o Black Sabbath, que também criaram o heavy metal e, junto com isso, abriram as portas para todos os outros estilos do metal e rock pesado. Basta ouvir Iron Man ou Under the Sun para tirar qualquer dúvida.
Algumas bandas seguem o stoner ao pé da letra, com músicas que apedrejam seus ouvintes. Posso citar o Orange Goblin, Kyuss e o Spiritual Beggars.
Já outras bandas deixam sua sonoridade mais versátil, misturando alguns elementos de outras sonoridades. Exemplos nítidos são o Queens of the Stone Age e o Clutch.

Ecleticismo rules

Ouvir música e não ter a vergonha de ser feliz.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

As Portas - O Filme


The Doors foi uma banda muito importante dos anos 60. É daquelas que você ama ou odeia. A levada viajante, combinada com as letras malucas de Jim Morrison, faz a banda ter uma sonoridade única. E sua história é mostrada com maestria nesse filme dirigido por Oliver Stone.
Do início ao fim, parece que você está chapado, pois o filme tem uma atmosfera muito lisérgica, com diálogos quase filosóficos e paisagens distorcidas. Val Kilmer encorporou Jim Morrison de tal forma que, mesmo depois das filmagens, ele continuou se vestindo e agindo como ele por quase um ano.
Fato curioso: Ian Astbury, vocalista da banda The Cult, foi cogitado para o papel de Jim Morrison. Em 2002, o próprio saiu em turnê com a banda Riders on the Storm, ao lado do tecladista Ray Manzarek e do guitarrista Robby Krieger, integrantes originais do The Doors.

À esquerda, o poster do filme, com Val Kilmer. À direita, uma foto de Jim Morrison.

Black Sabbath - Born Again

Desde que comecei a ser um ouvinte assíduo de música, o Black Sabbath é uma das minhas bandas preferidas. E não só a "fase-Ozzy", mas todas as outras, principalmente a "fase-Dio", que contava com meu vocalista preferido: Ronnie James Dio. Mas a fase mais controversa e, talvez, a mais surpreendente, é a "fase-Guillan", que contou com ninguém menos que Ian Guillan, do Deep Purple, nos vocais. A entrada do mestre dos agudos na banda mais pesada da história foi engraçada: o guitarrista Tony Iommi estava enchendo a cara num bar junto com Ian Guillan. Do nada, ele pergunta: "E aí, Guillan, minha banda está sem vocalista. Tá afim de cantar?". Ele disse: "Ué, por que não?". Isso foi em 1983, pouco depois da primeira saída de Dio (que voltaria ao Sabbath em 1992 pra gravar o Dehumanizer e sair pouco tempo depois) e do rompimento temporário do Deep Purple.
Com isso, Guillan gravou um disco com a banda: Born Again. A sonoridade é muito diferente de qualquer outro disco que o Sabbath tinha gravado desde então. É um disco muito cru, com uma gravação pouco produzida, mas que tem uma atmosfera bem pesada. E contém uma das músicas mais destruidoras da história: sim, aquela que deu o título do disco, Born Again. É uma música lenta, de certa forma calma, mas ao mesmo tempo muito intensa. O vocal de Guillan fez um trabalho espetacular, com agudos dignos de sua fama e potencial na época. A letra é um atrativo à parte: fala de um cara que está em seu quarto,e de repente recebe a visita do capeta. Nada mais metal que isso.
Ouçam e tirem suas próprias conclusões.

Black Sabbath - Born Again (Unmixed Demo) - apenas o áudio


As you look through my window
Deep into my room
At the tapestries all faded
Their vague and distant glories
Concealed in the gloom
The icy fingers of forgotten passions
Softly brushing my lips
At the tips of my primitive soul

As you look through my door
Deep into my room
Can you feel the mighty wall of power
Its waiting, waiting in the gloom
The distant shadows of forgotten champions
Those who live in me still
And will rise when we challenge and kill

Born again
Youll be born again

Look at this prince of evil
Fighting for your mind
Fighting all the priests of shame
For the thrust of my challenge is aimed
At the hearts of mutant gods
Who think were all the same
Theyre controlling our minds
And they use us for fortune and fame

As you look through my window
Deep into my room
At your future and freedom
The grey and plastic retards all floating in circles
And as you taste the fruits of new sensations
Softly brushing your lips
As we rise when we challenge and kill

Born again
Youll be born again

If you want to be king for a day
Just do what I say

Everybodys got to think like a hunter
Just search for your prey

Be alive through the night and the day
Just do it my way

Em 1984, Guillan ressucita o Deep Purple com seus então ex-companheiros de banda, e consequentemente, sai do Black Sabbath.

Michelangelo

Michael Angelo é um guitarrista virtuose. O cara toca MUITO rápido. Sua técnica é absurda. Até aí, nada de novo. Mas, alguém já viu um guitarrista ambidestro? Eu não falo em simplesmente conseguir tocar com guitarras de destros e guitarras de canhoto, eu falo em tocar COM AS DUAS MÃOS AO MESMO TEMPO.
Eu não costumo ouvir músicas de guitarristas virtuose, mas eu gosto muito de vê-los tocando. E esse cara é bizarro. Ele é um monstro. Puta que pariu.
Nesse vídeo ele manda té um trechinho de Purple Haze do Jimi Hendrix e Crazy Train do Ozzy.

domingo, 20 de abril de 2008

E, naquele carnaval...

Ano de 2007. Fui pra Guriri no carnaval. Fiquei na casa de uma tia, mas iria me encontrar com vários amigos por lá.
Muita bebedeira e muito funk e axé na orelha. Depois de uns 3 dias na cidade, logo após eu acordar, encontrei um micro system na casa. Arrastei-o para meu quarto, coloquei o Division Bell do Pink Floyd pra tocar e me joguei no chão. Acho que um disco nunca me desceu tão bem quanto naquele dia. O contraste daquelas músicas em relação àquela lavagem cerebral que ouvi naqueles 3 dias foi intensa. Foi uma coisa quase orgásmica. Depois daquele, ainda ouvi o Vivid do Living Colour e o Orgasmatron do Motorhead. Mais tarde, saí com meus amigos pra beber na rua, onde estava tocando axé e funk até o talo.
Foi uma manhã de carnaval muito interessante.

Zakk Wylde - O Livro das Sombras

Quando se fala em bons guitarristas da atualidade, um dos primeiros nomes que podemos citar é Zakk Wylde. Apesar de ele estar na ativa desde a década de 80 ao lado de Mr. Madman, Ozzy Osbourne, ele marcou a nova geração por se destacar tanto na carreira de Ozzy quanto com sua banda, o Black Label Society. Mas, nos primórdios da Sociedade do Black Label, ele gravou um disco inteiro de baladas, com influências southern. Talvez seja seu único disco em que ele não tente imitar o vocal de Ozzy, por isso que merece destaque. Praticamente não há peso, nem novidades. Ele não faz nada de novo aqui. Ele não inovou nada. But, who cares, dude?
Aqui se vê muita qualidade em questão de composição. Violões se misturam a guitarras, que fazem solos muito bonitos e envolventes. Como já dito, praticamente não se ouve peso nas músicas, coisa que não foge muito da realidade de Zakk. Afinal, o que não falta em sua banda solo são baladas.
Book of Shadows é um ótimo disco pra curtir após uma ressaca.

Baixar o disco

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Anos 2000 e uma odisséia no espaço musical

Sim, há bandas surgidas na década de 2000 que gosto muito. Pra não perder o costume, vamos a uma pequena lista:

A Perfect Circle
Já falei dessa banda em um post anterior. É a minha classificação de "neo-progressivo". Sonoridade complexa, densa, técnica, com muita identidade e, por incrível que pareça, não é chato. Algumas músicas tem bastante peso, outras ficam mais nas melodias suaves, com o baixo sempre marcando forte presença, e o vocal de Maynard fazendo sua função de maneira ipecável. Aliás, toda a banda é muito competente, ganhando muitos ponto por isso.

Damageplan
Após sair do Pantera, Dimebag Darrel montou o Damageplan, fazendo o que fazia de melhor: mutilar nossos ouvidos com riffs de guitarra certeiros. Vinnie Paul, baterista do Pantera, também estava na banda.O Damageplan é a definição perfeita de "Metal Moderno", mas nada de hip-hop. Muita melodia e peso se misturam nessa banda fantástica, que infelizmente só lançou um único disco, devido ao assassinato de Dimebag.

Rebel Meets Rebel
Um projeto gravado antes da morte de Dimebag, e lançado pouco tempo depois dela. Dimebag se juntou com ex-colegas de Pantera mais o "country-man" David Allan Coe e gravaram um disco de country-metal. Sim, é praticamente um Matanza versão metal! É muito bom, mas muito bom mesmo. Uma sonoridade original, pesada, e que fede a esterco de boi. Foda!
Baixar o disco

Mastodon
Banda de metal com um estilo insano e diferenciado. As músicas têm uma levada pouco constantes, o que torna a banda difícil de ser digerida em uma primeira audição. Já teve participações de Josh Homme (QOTSA) e de Cedric Bixter-Zavala (The Mars Volta).

Audioslave
Citei no post dos anos 90. Sâo os remanescentes do então falecido Rage Against the Machine com Chris Cornell no vocal. A sonoridade lembra o RATM em alguns aspectos, mas a ausência do vocal de Zack de LaRocha faz com que seja praticamente impossível fazermos referência à falecida banda. A bateria tem uma certa levada Led Zeppelin, o baixo segue uma linha bem simples e direta, e a guitarra esbanja energia. DO peso à calmaria, o Audioslave é uma banda boa de ouvir.

Cuelho de Alice
Um projeto do vocalista das Velhas Virgens, Paulão. Como eles mesmos se descrevem, é "música densa e pesada cantada em ´português". Mas a influência blues da banda original de Paulão não se faz presente nesse projeto. O que ouvimos aqui é um rock mais pesado, com uma levada mais rápida e algumas influências de música brasileira. O guitarrista já tocou na banda progressiva O Terço e já foi técnico de som da Rita Lee. O Baterista dá aaulas e já tocou vários estilos diferentes. Isso dá à banda uma sonoridade bem variada, com muitas influências. E o baixista? É o próprio Paulão.
Vale a pena entrar no site dos caras e baixar todas as músicas de grátis gratuitamente sem pagar nada.
Site

Beyond Fear
Descrição rápida: banda de Tim Ripper, ex-vocal do Judas Priest e, recentemente, ex-Iced Earth. É metal pesado.

Lordi
Mais uma banda com integrantes fantasiados. Mas o Lordi me agradou pelas músicas certeiras, com instrumental puxado do heavy metal tradicional e melodias vocais grudentas. A Finlândia nos dá algumas ótimas bandas, e essa é mais uma.
Álbum Get Heavy (2002) -> espere a contagem regressiva, coloque o código e baixe. Cuidado com as propagandas de putaria.

Matanza
Uma das minhas bandas preferidas. Johnny Cash + hardcore = Matanza.

White Stripes
Lançaram o primeiro disco em 1999, mas se destacaram nos anos 2000. Um formato de banda inusitado e pouco comum no mainstream atual: apenas um vocalista/guitarrista/pianista e uma baterista. O mais interessante do White Stripes é que Meg White é uma baterista medíocre, que toca toscamente, praticamente só usa o bumbo e os pratos, mas o som fica muito legal. É algo peculiar da banda, que, provavelmente, se a bateria fosse bem tocada e com muitos arranjos, o som não ficaria tão original.
Jack White tem influências nítidas do rock/blues dos anos 50/60. As músicas não tem arranjos mirabolantes nem complexos. A simplicidade dá o chame da banda, que é uma das mais legais da atualidade.

Dead Cockroach
Uma lenda do New Metal colatinense, tinha uma menininha bonitinha de 1,50 metro que cantava como um porco sendo morto.Virou lenda por ter uma carreira curta, que se deveu graças ao duelo de egos da vocalista com o guitarrista emo-gay.